O con­ceito do pro­jeto parte da ideia cen­tral da Araucária — uma fábrica de pães. O pro­grama se divide entre área de pro­dução, forneio e expe­dição, essa última divi­dida em duas – take away/​delivery e salão interno. 

A dis­posição da planta se dá a partir da orga­ni­za­ção do processo de fab­ri­cação, assim como a local­iza­ção das aber­turas – janelas e acesso — na fachada, que se esta­b­ele­cem diante da relação do ambi­ente interno versus o que acon­tece na calçada. 

Os cobogós são uti­liza­dos no fechamento de parte da área de pro­dução, deixando o espaço com uma certa pri­vaci­dade, mas ao mesmo tempo com entrada de luz nat­ural. O volume do ban­heiro se posi­ciona no meio do salão de forma deslo­cada, que­brando o plano reto — que dá limite físico às áreas de pro­dução — e tem seu fechamento supe­rior em painéis de poli­car­bon­ato translú­cido.

A estética da fábrica – com seus equipa­men­tos e estru­turas aparentes – con­trastam com os reves­ti­men­tos arte­sanais escol­hi­dos, como o granilite e os azule­jos tipo zel­lige, além do mobil­iário garim­pado – em tons que derivam da iden­ti­dade con­sol­i­dada da marca, como o verde, vinho, laranja e bege.