O galpão do mercado resgata o estilo industrial, com paleta de cores em tons de cinza e madeira. Decidimos, então, levar esta linguagem para dentro do stand: a estrutura da bancada é feita em compensado naval revestida (apenas no topo) em fórmica cinza grafite, assim como o armário, que tem seus puxadores perfurados, sem muitos detalhes; luminárias tubulares com fiação aparente e pendentes com lâmpadas de filamento, que foram feitas no estilo diy, numa junção de tampa de ralo seco + bocal elétrico pintados; e por fim, o carrinho-vitrine, que tem sua estrutura em ferro desgastado e a cerâmica como base das prateleiras.
A materialidade em tons neutros e traços minimalistas dão destaque aos protagonistas do espaço: a máquina de espresso vermelha — o processo, o café.
A distribuição dos equipamentos foi pensada de acordo com as etapas de preparo do café e na interação barista-cliente, que acompanha de perto todo o processo. A experiência é feita de um jeito informal e despojado, numa relação de troca entre ambos. Num lado da bancada, a produção mais mecânica, com a máquina de espresso e o moedor; no outro, a manual, com a drip station e seus acessórios.